O imperador Akihito do Japão completou no domingo 85 anos de idade.
O imperador conversou com repórteres antes de seu aniversário. Como ele planeja sua abdicação para 2019, esta foi sua última coletiva de imprensa como imperador.
O imperador disse que, desde que assumiu o trono, ele passou seus dias em busca de qual seria o papel do imperador, que é apontado como o símbolo do Estado pela Constituição do Japão.
Ele afirmou que pretende prosseguir com suas responsabilidades nesta capacidade e que continuará contemplando esta questão à medida que executa suas tarefas do dia a dia, até a data de sua abdicação.
O imperador mencionou a Batalha de Okinawa, e as muitas dificuldades enfrentadas pela população da província, ao refletir sobre a vida no período pós-guerra.
Ele disse que “nós estamos comprometidos em continuar conscientes sobre os sacrifícios pelos quais o povo de Okinawa atravessou durante os anos, e que este compromisso permanecerá intacto no futuro”.
Então, em alguns momentos com a voz embargada, o imperador disse que “eu acredito que é importante não esquecer as incontáveis vidas que foram perdidas na Segunda Guerra Mundial, e que a paz e a prosperidade do Japão pós-guerra foram construídas sobre os numerosos sacrifícios e esforços incansáveis feitos pelo povo japonês, e em transmitir esta história com precisão para aqueles nascidos depois da guerra”. O imperador disse que se sente reconfortado em saber que a era Heisei está chegando ao fim, com o Japão livre de guerras.
O imperador falou depois sobre os desastres naturais que ocorreram durante o período, incluindo o Grande Terremoto de Hanshin-Awaji em 1995 e o Grande Terremoto e Tsunami do Leste do Japão em 2011.
Ele disse que os desastres ceifaram muitas vidas e afetaram inúmeras pessoas. Ele também afirmou que não há palavras para descrever a profunda tristeza que ele sente quando pensa sobre isto. O imperador então declarou que “ao mesmo tempo, eu fiquei comovido ao ver que, diante de tantas dificuldades, o espírito de voluntariado e outras formas de cooperação estão crescendo na população, e que a conscientização sobre preparativos contra desastres e a capacidade de responder às catástrofes estão aumentando.”
O imperador disse, durante a última parte da coletiva, que à medida que chega ao fim de sua jornada como imperador, ele gostaria de agradecer do fundo do coração às muitas pessoas que o aceitaram como símbolo do Estado, e continuaram a apoiá-lo. Ele acrescentou que “eu estou também verdadeiramente grato à imperatriz, que havia, ela própria, feito parte do povo um dia, mas que escolheu me acompanhar nesta caminhada, e durante sessenta longos anos continuou a servir com grande devoção tanto à família imperial quanto ao povo do Japão.”
Fonte: NHK
O imperador Akihito do Japão completou no domingo 85 anos de idade.
O imperador conversou com repórteres antes de seu aniversário. Como ele planeja sua abdicação para 2019, esta foi sua última coletiva de imprensa como imperador.
O imperador disse que, desde que assumiu o trono, ele passou seus dias em busca de qual seria o papel do imperador, que é apontado como o símbolo do Estado pela Constituição do Japão.
Ele afirmou que pretende prosseguir com suas responsabilidades nesta capacidade e que continuará contemplando esta questão à medida que executa suas tarefas do dia a dia, até a data de sua abdicação.
O imperador mencionou a Batalha de Okinawa, e as muitas dificuldades enfrentadas pela população da província, ao refletir sobre a vida no período pós-guerra.
Ele disse que “nós estamos comprometidos em continuar conscientes sobre os sacrifícios pelos quais o povo de Okinawa atravessou durante os anos, e que este compromisso permanecerá intacto no futuro”.
Então, em alguns momentos com a voz embargada, o imperador disse que “eu acredito que é importante não esquecer as incontáveis vidas que foram perdidas na Segunda Guerra Mundial, e que a paz e a prosperidade do Japão pós-guerra foram construídas sobre os numerosos sacrifícios e esforços incansáveis feitos pelo povo japonês, e em transmitir esta história com precisão para aqueles nascidos depois da guerra”. O imperador disse que se sente reconfortado em saber que a era Heisei está chegando ao fim, com o Japão livre de guerras.
O imperador falou depois sobre os desastres naturais que ocorreram durante o período, incluindo o Grande Terremoto de Hanshin-Awaji em 1995 e o Grande Terremoto e Tsunami do Leste do Japão em 2011.
Ele disse que os desastres ceifaram muitas vidas e afetaram inúmeras pessoas. Ele também afirmou que não há palavras para descrever a profunda tristeza que ele sente quando pensa sobre isto. O imperador então declarou que “ao mesmo tempo, eu fiquei comovido ao ver que, diante de tantas dificuldades, o espírito de voluntariado e outras formas de cooperação estão crescendo na população, e que a conscientização sobre preparativos contra desastres e a capacidade de responder às catástrofes estão aumentando.”
O imperador disse, durante a última parte da coletiva, que à medida que chega ao fim de sua jornada como imperador, ele gostaria de agradecer do fundo do coração às muitas pessoas que o aceitaram como símbolo do Estado, e continuaram a apoiá-lo. Ele acrescentou que “eu estou também verdadeiramente grato à imperatriz, que havia, ela própria, feito parte do povo um dia, mas que escolheu me acompanhar nesta caminhada, e durante sessenta longos anos continuou a servir com grande devoção tanto à família imperial quanto ao povo do Japão.”
Fonte: NHK