Um operário morreu e outro ficou gravemente ferido após o colapso de um túnel que integra o projeto da linha de trem de levitação magnética Maglev, na cidade de Nakatsugawa, província de Gifu. O acidente ocorreu na quarta-feira (27) e a polícia da província está investigando o caso, publicou a NHK e a Kyodo News.
Os dois operários trabalhavam no túnel com outros três quando houve o colapso por volta das 19h20, segundo a Central Japan Railway Co. (JR Tokai), que está desenvolvendo o sistema de trens Maglev.
Os dois trabalhadores foram levados para fora do túnel por colegas, segundo o Corpo de Bombeiros de Nakatsugawa, mas Takayuki Koita, 44, de Mihama, na província de Fukui, foi dado como morto logo que chegou ao hospital. O outro operário, de 52 anos, de Nagakute, província de Aichi, sofreu fratura no pé esquerdo, tórax e quadril.
O colapso ocorreu a 70 metros da entrada do túnel, onde os funcionários inspecionavam o local após uma dinamite ter sido detonada para cavar mais fundo no túnel.
O túnel deverá ter 600 metros de comprimento após a conclusão e será usado para o transporte de materiais de construção do túnel de Seto, de 4,4 quilômetros, como parte do projeto. A operadora JR Tokai disse que o túnel começou a ser escavado em junho e até o momento concluiu 10% do total.
A previsão é de que os trens Maglev conectem Tóquio e Nagoia, em Aichi, em apenas 40 minutos, ou menos da metade do tempo feito pelos trens-bala atuais. Pelo menos 86% da linha do Maglev, de 286 quilômetros entre ambas as cidades, terão túneis. Além do aumento no custo do projeto, alguns governos locais têm negado permissão para a construção da linha, alegando preocupações ambientais. Outros acidentes relacionados ao túnel ocorreram anos antes, como um na província de Nagano, em 2017, e outro em Nakatsugawa, em 2019.
O acidente do dia 27, porém, foi o primeiro que terminou em morte, segundo a empresa. Na quinta-feira (28), a JR Tokai disse que interrompeu as obras no trecho, segundo a Jiji Press. A empresa disse que vai implementar medidas de segurança, incluindo uma verificação exaustiva dos procedimentos de trabalho.
O diretor corporativo da JR Tokai, Kenichi Niimi, expressou suas condolências pela vida perdida: “Lamentamos muito o acidente”.
Fonte: Alternativa
Um operário morreu e outro ficou gravemente ferido após o colapso de um túnel que integra o projeto da linha de trem de levitação magnética Maglev, na cidade de Nakatsugawa, província de Gifu. O acidente ocorreu na quarta-feira (27) e a polícia da província está investigando o caso, publicou a NHK e a Kyodo News.
Os dois operários trabalhavam no túnel com outros três quando houve o colapso por volta das 19h20, segundo a Central Japan Railway Co. (JR Tokai), que está desenvolvendo o sistema de trens Maglev.
Os dois trabalhadores foram levados para fora do túnel por colegas, segundo o Corpo de Bombeiros de Nakatsugawa, mas Takayuki Koita, 44, de Mihama, na província de Fukui, foi dado como morto logo que chegou ao hospital. O outro operário, de 52 anos, de Nagakute, província de Aichi, sofreu fratura no pé esquerdo, tórax e quadril.
O colapso ocorreu a 70 metros da entrada do túnel, onde os funcionários inspecionavam o local após uma dinamite ter sido detonada para cavar mais fundo no túnel.
O túnel deverá ter 600 metros de comprimento após a conclusão e será usado para o transporte de materiais de construção do túnel de Seto, de 4,4 quilômetros, como parte do projeto. A operadora JR Tokai disse que o túnel começou a ser escavado em junho e até o momento concluiu 10% do total.
A previsão é de que os trens Maglev conectem Tóquio e Nagoia, em Aichi, em apenas 40 minutos, ou menos da metade do tempo feito pelos trens-bala atuais. Pelo menos 86% da linha do Maglev, de 286 quilômetros entre ambas as cidades, terão túneis. Além do aumento no custo do projeto, alguns governos locais têm negado permissão para a construção da linha, alegando preocupações ambientais. Outros acidentes relacionados ao túnel ocorreram anos antes, como um na província de Nagano, em 2017, e outro em Nakatsugawa, em 2019.
O acidente do dia 27, porém, foi o primeiro que terminou em morte, segundo a empresa. Na quinta-feira (28), a JR Tokai disse que interrompeu as obras no trecho, segundo a Jiji Press. A empresa disse que vai implementar medidas de segurança, incluindo uma verificação exaustiva dos procedimentos de trabalho.
O diretor corporativo da JR Tokai, Kenichi Niimi, expressou suas condolências pela vida perdida: “Lamentamos muito o acidente”.
Fonte: Alternativa