As bolsas asiáticas fecharam com ganhos em sua maioria nesta quinta-feira (24), um dia após a ata da reunião monetária mais recente do Federal Reserve (Fed) mostrar que os dirigentes da entidade defendem uma desaceleração no aperto das condições financeiras em breve.
A sinalização por um Fed mais brando supera preocupações acerca da pandemia de Covid-19 na China, que registrou nesta quinta seu maior número histórico de novos casos em um dia, o que obrigou autoridades a recrudescerem restrições.
Leia Mais
“Maioria substancial” das autoridades do Fed vê aumentos de juros desacelerando
China bate recorde de casos de Covid-19 em meio a críticas contra restrições
FMI projeta alta de 3,2% no PIB da China em 2022 e de 4,4% em 2023
De olho na situação da doença, o índice Xangai Composto fechou em baixa de 0,25%, a 3.089,31 pontos, mas foi exceção, com o menos abrangente Shenzhen Composto terminando o pregão em alta de 0,13%, a 1.998,14 pontos, e o Hang Seng, de Hong Kong, com ganhos de 0,78%, a 17.660,90 pontos.
O driver foi o otimismo com a desaceleração do aperto monetário nos EUA, após a ata do Fed na véspera afirmar que a maioria dos dirigentes julgou que desacelerar o ritmo de alta de juros “provavelmente seria apropriado em breve”.
Segundo o ING, o documento foi uma surpresa dovish ao mostrar forte apoio à desaceleração do aperto monetário e “suporte mais fraco para a narrativa de ‘mais alto por mais tempo’”, do presidente Jerome Powell.
Em Hong Kong, os principais ganhos ficaram com o setor imobiliário, com Country Garden e Longfor Group disparando 20% e 12%, respectivamente.
O movimento ocorreu após bancos estatais da China afirmarem que vão liberar ao menos 270 bilhões de yuans em crédito para o setor, que vive uma extensa crise de liquidez.
Já no Japão, o índice Nikkei fechou em alta de 0,95%, a 28.383,09 pontos, apesar do índice de gerentes de compras (PMI) do setor industrial do país cair abaixo de 50 em novembro, o que indica contração da atividade.
Já o sul-coreano Kospi encerrou a sessão com ganhos de 0,96%, a 2.441,33 pontos, impulsionado pela moderação do aperto monetário local, após o BC da Coreia do Sul elevar os juros em 25 pontos-base, a 3,25%.
Os drivers positivos superaram preocupações quanto ao aumento de casos de Covid-19 na China, que hoje atingiu o maior nível diário desde que a pandemia começou, em novembro de 2019.
Em resposta, autoridades de Zhengzhou orientaram 6,6 milhões de habitantes da cidade a não saírem de casa pelos próximos cinco dias, em novo sinal de recrudescimento das restrições à mobilidade social no país.
Entre outros mercados asiáticos, o índice taiwanês Taiex fechou em alta de 1,20%, a 14.784,00 pontos, e o australiano S&P/ASX 200 subiu 0,14%, a 7.241,80 pontos.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Bolsas da Ásia fecham em alta após ata mostrar Fed mais brando no site CNN Brasil.
As bolsas asiáticas fecharam com ganhos em sua maioria nesta quinta-feira (24), um dia após a ata da reunião monetária mais recente do Federal Reserve (Fed) mostrar que os dirigentes da entidade defendem uma desaceleração no aperto das condições financeiras em breve.
A sinalização por um Fed mais brando supera preocupações acerca da pandemia de Covid-19 na China, que registrou nesta quinta seu maior número histórico de novos casos em um dia, o que obrigou autoridades a recrudescerem restrições.
Leia Mais
“Maioria substancial” das autoridades do Fed vê aumentos de juros desacelerando
China bate recorde de casos de Covid-19 em meio a críticas contra restrições
FMI projeta alta de 3,2% no PIB da China em 2022 e de 4,4% em 2023
De olho na situação da doença, o índice Xangai Composto fechou em baixa de 0,25%, a 3.089,31 pontos, mas foi exceção, com o menos abrangente Shenzhen Composto terminando o pregão em alta de 0,13%, a 1.998,14 pontos, e o Hang Seng, de Hong Kong, com ganhos de 0,78%, a 17.660,90 pontos.
O driver foi o otimismo com a desaceleração do aperto monetário nos EUA, após a ata do Fed na véspera afirmar que a maioria dos dirigentes julgou que desacelerar o ritmo de alta de juros “provavelmente seria apropriado em breve”.
Segundo o ING, o documento foi uma surpresa dovish ao mostrar forte apoio à desaceleração do aperto monetário e “suporte mais fraco para a narrativa de ‘mais alto por mais tempo’”, do presidente Jerome Powell.
Em Hong Kong, os principais ganhos ficaram com o setor imobiliário, com Country Garden e Longfor Group disparando 20% e 12%, respectivamente.
O movimento ocorreu após bancos estatais da China afirmarem que vão liberar ao menos 270 bilhões de yuans em crédito para o setor, que vive uma extensa crise de liquidez.
Já no Japão, o índice Nikkei fechou em alta de 0,95%, a 28.383,09 pontos, apesar do índice de gerentes de compras (PMI) do setor industrial do país cair abaixo de 50 em novembro, o que indica contração da atividade.
Já o sul-coreano Kospi encerrou a sessão com ganhos de 0,96%, a 2.441,33 pontos, impulsionado pela moderação do aperto monetário local, após o BC da Coreia do Sul elevar os juros em 25 pontos-base, a 3,25%.
Os drivers positivos superaram preocupações quanto ao aumento de casos de Covid-19 na China, que hoje atingiu o maior nível diário desde que a pandemia começou, em novembro de 2019.
Em resposta, autoridades de Zhengzhou orientaram 6,6 milhões de habitantes da cidade a não saírem de casa pelos próximos cinco dias, em novo sinal de recrudescimento das restrições à mobilidade social no país.
Entre outros mercados asiáticos, o índice taiwanês Taiex fechou em alta de 1,20%, a 14.784,00 pontos, e o australiano S&P/ASX 200 subiu 0,14%, a 7.241,80 pontos.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Bolsas da Ásia fecham em alta após ata mostrar Fed mais brando no site CNN Brasil.