Ações da China sobem com expectativa de flexibilização após protestos

As ações chinesas reverteram as perdas recentes nesta terça-feira (29), com os investidores apostando que os sinais de descontentamento civil poderiam provocar uma flexibilização das rígidas restrições contra a Covid-19.

O mercado também comemorou uma flexibilização dos regulamentos sobre a captação de recursos para incorporadoras.

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O índice CSI 300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou com alta de 3,09%, marcando a melhor sessão em três semanas, enquanto o índice de Xangai subiu 2,31%, para máxima em duas semanas.

O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 5,24%, e as ações da tecnologia saltaram quase 8%.

A euforia desta terça-feira apagou o desespero da sessão anterior, quando as preocupações com o aumento das infecções por Covid-19 e os sinais de agitação haviam abalado os mercados.

A polícia começou a investigar alguns dos participantes dos protestos nesta terça-feira.

“O governo deve estar preocupado com o descontentamento generalizado. Se a repressão não for a escolha, a reabertura é a opção”, disse Yuan Yuwei, gerente de fundos de hedge na Water Wisdom Asset Management.

Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,48%, a 28.027 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 5,24%, a 18.204 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 2,31%, a 3.149 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 3,09%, a 3.848 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 1,04%, a 2.433 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 1,05%, a 14.709 pontos.
Em SINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 1,12%, a 3.276 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,33%, a 7.253 pontos.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Ações da China sobem com expectativa de flexibilização após protestos no site CNN Brasil.

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