A economia do Japão evitou a recessão, mas se recuperou muito menos do que o esperado no quarto trimestre, uma vez que o investimento empresarial caiu — sinal do desafio que o banco central enfrenta na eliminação gradual de seu programa de estímulo.
Embora o consumo privado esteja resistindo aos obstáculos do aumento do custo de vida, as incertezas sobre as perspectivas econômicas globais pesarão sobre a recuperação tardia do Japão em relação às cicatrizes da pandemia da Covid-19, dizem analistas.
A terceira maior economia do mundo expandiu uma taxa anualizada de 0,6% no último trimestre do ano passado, depois de ter caído 1,0% entre julho e setembro, mostraram dados do governo nesta terça-feira (14).
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O aumento do Produto Interno Bruto (PIB) foi muito menor do que a expectativa do mercado de um crescimento de 2,0%, devido a uma queda nos gastos de capital e nos estoques.
“A partir de um crescimento negativo em julho-setembro, a recuperação não é muito impressionante”, disse Toru Suehiro, economista-chefe da Daiwa Securities.
“Podemos esperar que o consumo aumente à medida que os gastos com serviços se estabilizem. Mas é difícil projetar uma forte recuperação em parte devido à pressão da inflação crescente”, disse ele.
Os dados fracos destacam a delicada tarefa nas mãos de Kazuo Ueda, indicado pelo governo para se tornar o próximo presidente do Banco do Japão, conforme ele traça um caminho para normalizar a política ultrafrouxa do banco sem afetar a frágil recuperação econômica.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Japão evita recessão no 4º tri, mas recuperação foi menor do que o esperado no site CNN Brasil.
A economia do Japão evitou a recessão, mas se recuperou muito menos do que o esperado no quarto trimestre, uma vez que o investimento empresarial caiu — sinal do desafio que o banco central enfrenta na eliminação gradual de seu programa de estímulo.
Embora o consumo privado esteja resistindo aos obstáculos do aumento do custo de vida, as incertezas sobre as perspectivas econômicas globais pesarão sobre a recuperação tardia do Japão em relação às cicatrizes da pandemia da Covid-19, dizem analistas.
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“Podemos esperar que o consumo aumente à medida que os gastos com serviços se estabilizem. Mas é difícil projetar uma forte recuperação em parte devido à pressão da inflação crescente”, disse ele.
Os dados fracos destacam a delicada tarefa nas mãos de Kazuo Ueda, indicado pelo governo para se tornar o próximo presidente do Banco do Japão, conforme ele traça um caminho para normalizar a política ultrafrouxa do banco sem afetar a frágil recuperação econômica.
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