As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira (9), após dados da inflação chinesa mais fracos do que o esperado e enquanto investidores ponderam as chances de mais altas de juros agressivas nos EUA.
Na China continental, o índice Xangai Composto recuou 0,22%, a 3.276,09 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve perda marginal de 0,07%, a 2.113,33 pontos.
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Inflação ao consumidor da China sobe 1% em fevereiro, em ritmo menor que o esperado
Economia do Japão cresce 0,1% no 4º trimestre e evita recessão por pouco
Ainda não há decisão sobre tamanho de aumento de juros de março, diz Powell, do Fed
Dados oficiais mostraram que a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) chinês desacelerou para 1% em fevereiro, ante 2,1% em janeiro. O resultado do mês passado foi o mais baixo em um ano e ficou bem aquém da projeção do mercado, de 1,7%.
Para analistas, o CPI chinês lança dúvidas sobre a recuperação da demanda das famílias, mas também abre espaço para medidas de relaxamento monetário.
“A surpresa para baixo da inflação pode aumentar ligeiramente a probabilidade de um corte moderado nas taxas (de juros) nos próximos meses”, disse a Nomura, em nota a clientes.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng caiu 0,63% em Hong Kong, a 19.925,74 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi mostrou perda de 0,53% em Seul, a 2.419,09 pontos, e o Taiex cedeu 0,30% em Taiwan, a 15.770,66 pontos.
A exceção foi o japonês Nikkei, que subiu 0,63% em Tóquio, a 28.623,15 pontos, atingindo o maior nível desde 26 de agosto do ano passado, à medida que a recente fraqueza do iene ante o dólar favoreceu ações dos setores de eletrônicos e financeiro.
Na próxima madrugada, o Banco do Japão (BoJ) anuncia decisão de política monetária, a última sob a presidência de Haruhiko Kuroda.
A maioria dos economistas não prevê mudanças, mas há quem alerte para o risco de Kuroda surpreender e eliminar, ao menos, o chamado “controle da curva de juros”, antes de ser substituído por Kazuo Ueda, em abril.
Investidores na Ásia também seguem atentos à trajetória dos juros dos EUA, que tendem a subir em ritmo mais forte do que se imaginava este ano, segundo sinalizou o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, nos dois últimos dias.
Na quarta-feira, no entanto, Powell disse que a decisão de juros do Fed deste mês ainda não foi tomada e dependerá de dados econômicos ainda a ser publicados.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou levemente no azul nesta quinta, à medida que o bom desempenho de ações financeiras e de tecnologia compensou perdas no setor minerador. O S&P/ASX 200 teve ligeira alta de 0,05% em Sydney, a 7.311,10 pontos.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Bolsas da Ásia fecham em maioria em baixa, após dados de inflação chinesa no site CNN Brasil.
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira (9), após dados da inflação chinesa mais fracos do que o esperado e enquanto investidores ponderam as chances de mais altas de juros agressivas nos EUA.
Na China continental, o índice Xangai Composto recuou 0,22%, a 3.276,09 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve perda marginal de 0,07%, a 2.113,33 pontos.
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Para analistas, o CPI chinês lança dúvidas sobre a recuperação da demanda das famílias, mas também abre espaço para medidas de relaxamento monetário.
“A surpresa para baixo da inflação pode aumentar ligeiramente a probabilidade de um corte moderado nas taxas (de juros) nos próximos meses”, disse a Nomura, em nota a clientes.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng caiu 0,63% em Hong Kong, a 19.925,74 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi mostrou perda de 0,53% em Seul, a 2.419,09 pontos, e o Taiex cedeu 0,30% em Taiwan, a 15.770,66 pontos.
A exceção foi o japonês Nikkei, que subiu 0,63% em Tóquio, a 28.623,15 pontos, atingindo o maior nível desde 26 de agosto do ano passado, à medida que a recente fraqueza do iene ante o dólar favoreceu ações dos setores de eletrônicos e financeiro.
Na próxima madrugada, o Banco do Japão (BoJ) anuncia decisão de política monetária, a última sob a presidência de Haruhiko Kuroda.
A maioria dos economistas não prevê mudanças, mas há quem alerte para o risco de Kuroda surpreender e eliminar, ao menos, o chamado “controle da curva de juros”, antes de ser substituído por Kazuo Ueda, em abril.
Investidores na Ásia também seguem atentos à trajetória dos juros dos EUA, que tendem a subir em ritmo mais forte do que se imaginava este ano, segundo sinalizou o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, nos dois últimos dias.
Na quarta-feira, no entanto, Powell disse que a decisão de juros do Fed deste mês ainda não foi tomada e dependerá de dados econômicos ainda a ser publicados.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou levemente no azul nesta quinta, à medida que o bom desempenho de ações financeiras e de tecnologia compensou perdas no setor minerador. O S&P/ASX 200 teve ligeira alta de 0,05% em Sydney, a 7.311,10 pontos.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Bolsas da Ásia fecham em maioria em baixa, após dados de inflação chinesa no site CNN Brasil.