Investigadores japoneses começaram a analisar a colisão de dois aviões no aeroporto de Haneda, em Tóquio. O incidente aconteceu semanas depois que o setor aéreo global recebeu alertas sobre a segurança das pistas em geral.
Todas as 379 pessoas a bordo de um Airbus A350 da Japan Airlines escaparam antes de a aeronave ser consumida pelas chamas após uma colisão com um turboélice Dash-8 da guarda costeira japonesa. Cinco dos seis tripulantes do avião menor morreram.
Especialistas advertiram que é cedo para identificar a causa do ocorrido e enfatizaram que a maioria dos acidentes acontece por um conjunto de fatores.
Enquanto isso, investigadores começaram a examinar quais instruções foram dadas pelos controladores às duas aeronaves, juntamente com um exame detalhado dos sistemas do avião e do aeroporto.
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Autoridades japonesas disseram nesta quarta-feira (3) que o A350 recebeu permissão para pousar, mas o avião da guarda costeira não foi liberado para decolar, com base nas transcrições da torre de controle.
Semanas antes, um grupo de segurança com sede nos Estados Unidos pediu uma ação global para evitar um novo aumento nas colisões de pista, ou “incursões”, à medida que os céus se tornam mais congestionados.
A presidente do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA, Jennifer Homendy, pontuou em novembro que a rede de aviação do país, que é um termômetro para os aeroportos do mundo todo, não tem tecnologia suficiente para evitar “incursões” na pista.
Em 2018, a Airbus ressaltou que estava trabalhando com a Honeywell em um sistema chamado SURF-A, ou Surface-Alert, projetado para ajudar a evitar colisões em pistas de pouso e decolagem, fornecendo aos pilotos avisos visuais e sonoros sobre os perigos que se aproximam.
O chefe da divisão de Tecnologias Aeroespaciais da Honeywell, Jim Currier, disse à Reuters que o sistema passou por uma série de testes bem-sucedidos em dezembro e deve ser certificado e disponibilizado para as companhias aéreas “gradualmente nos próximos anos”.
Embora os pousos automatizados estejam aumentando, os especialistas dizem que ainda dependem de verificações visuais feitas por pilotos que podem estar distraídos por uma carga de trabalho elevada ou pela baixa visibilidade de uma pista noturna.
“Acho que a investigação se concentrará muito nas autorizações e também no que a tripulação [da Japan Airlines] conseguiu ver. Eles conseguiam ver fisicamente o avião na pista?”, ponderou o ex-investigador de acidentes aéreos dos EUA John Cox.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Japão analisa segurança de pistas de aeroportos após acidente em Tóquio no site CNN Brasil.
Investigadores japoneses começaram a analisar a colisão de dois aviões no aeroporto de Haneda, em Tóquio. O incidente aconteceu semanas depois que o setor aéreo global recebeu alertas sobre a segurança das pistas em geral.
Todas as 379 pessoas a bordo de um Airbus A350 da Japan Airlines escaparam antes de a aeronave ser consumida pelas chamas após uma colisão com um turboélice Dash-8 da guarda costeira japonesa. Cinco dos seis tripulantes do avião menor morreram.
Especialistas advertiram que é cedo para identificar a causa do ocorrido e enfatizaram que a maioria dos acidentes acontece por um conjunto de fatores.
Enquanto isso, investigadores começaram a examinar quais instruções foram dadas pelos controladores às duas aeronaves, juntamente com um exame detalhado dos sistemas do avião e do aeroporto.
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Semanas antes, um grupo de segurança com sede nos Estados Unidos pediu uma ação global para evitar um novo aumento nas colisões de pista, ou “incursões”, à medida que os céus se tornam mais congestionados.
A presidente do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA, Jennifer Homendy, pontuou em novembro que a rede de aviação do país, que é um termômetro para os aeroportos do mundo todo, não tem tecnologia suficiente para evitar “incursões” na pista.
Em 2018, a Airbus ressaltou que estava trabalhando com a Honeywell em um sistema chamado SURF-A, ou Surface-Alert, projetado para ajudar a evitar colisões em pistas de pouso e decolagem, fornecendo aos pilotos avisos visuais e sonoros sobre os perigos que se aproximam.
O chefe da divisão de Tecnologias Aeroespaciais da Honeywell, Jim Currier, disse à Reuters que o sistema passou por uma série de testes bem-sucedidos em dezembro e deve ser certificado e disponibilizado para as companhias aéreas “gradualmente nos próximos anos”.
Embora os pousos automatizados estejam aumentando, os especialistas dizem que ainda dependem de verificações visuais feitas por pilotos que podem estar distraídos por uma carga de trabalho elevada ou pela baixa visibilidade de uma pista noturna.
“Acho que a investigação se concentrará muito nas autorizações e também no que a tripulação [da Japan Airlines] conseguiu ver. Eles conseguiam ver fisicamente o avião na pista?”, ponderou o ex-investigador de acidentes aéreos dos EUA John Cox.
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