As potências do G7 estão determinadas a reforçar as defesas aéreas da Ucrânia, disseram seus ministros das Relações Exteriores nesta sexta-feira (19), após repetidos ataques aéreos russos que destruíram a infraestrutura de energia e mataram centenas de pessoas.
O grupo que reúne Itália, Canadá, França, Alemanha, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e representantes da União Europeia tem criticado fortemente a invasão da Ucrânia pela Rússia, que já dura dois anos.
Entretanto, Kiev advertiu que eles precisam mudar a estratégia se quiserem que a Ucrânia resista aos ataques aéreos russos cada vez mais destrutivos.
A Rússia nega ter como alvo civis e diz que o sistema de energia é um alvo legítimo. Ainda assim, centenas de civis foram mortos durante as ofensivas aéreas.
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Sem ajuda dos EUA, Ucrânia pode perder a guerra até final do ano, diz diretor da CIA
O G7 “reforçará a capacidade de defesa aérea da Ucrânia para salvar vidas e proteger a infraestrutura essencial”, disseram os ministros das Relações Exteriores, acrescentando que vão aumentar a assistência de defesa e segurança para Kiev.
“Estamos determinados a continuar fornecendo apoio militar, financeiro, político, humanitário, econômico e de desenvolvimento para a Ucrânia e seu povo”, acrescentaram.
A declaração do G7 acontece ao final de uma reunião de três dias dos ministros na ilha de Capri, no sul da Itália, que teve a Ucrânia e os confrontos militares entre Israel e o Irã entre seus principais tópicos.
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, que estava em Capri para o encontro, afirmou a repórteres que o G7 havia identificado medidas específicas para ajudar a impulsionar a defesa aérea da Ucrânia. Ele não forneceu mais detalhes.
A Alemanha ressaltou anteriormente que entregará uma bateria de mísseis Patriot.
Após a cúpula, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, pontuou que a Ucrânia precisa de mais recursos imediatamente e alertou Pequim que as relações da China com a Europa serão prejudicadas se ela der apoio à indústria de defesa da Rússia.
“Quando se trata da base industrial de defesa da Rússia, o principal contribuinte neste momento (…) é a China”, disse Blinken.
“Se, por um lado, a China pretende manter boas relações com a Europa e outros países, não pode, por outro lado, estar alimentando o que é a maior ameaça à segurança europeia desde o fim da Guerra Fria”, advertiu.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Países do G7 vão reforçar defesas aéreas da Ucrânia após fortes ataques russos no site CNN Brasil.
As potências do G7 estão determinadas a reforçar as defesas aéreas da Ucrânia, disseram seus ministros das Relações Exteriores nesta sexta-feira (19), após repetidos ataques aéreos russos que destruíram a infraestrutura de energia e mataram centenas de pessoas.
O grupo que reúne Itália, Canadá, França, Alemanha, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e representantes da União Europeia tem criticado fortemente a invasão da Ucrânia pela Rússia, que já dura dois anos.
Entretanto, Kiev advertiu que eles precisam mudar a estratégia se quiserem que a Ucrânia resista aos ataques aéreos russos cada vez mais destrutivos.
A Rússia nega ter como alvo civis e diz que o sistema de energia é um alvo legítimo. Ainda assim, centenas de civis foram mortos durante as ofensivas aéreas.
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“Estamos determinados a continuar fornecendo apoio militar, financeiro, político, humanitário, econômico e de desenvolvimento para a Ucrânia e seu povo”, acrescentaram.
A declaração do G7 acontece ao final de uma reunião de três dias dos ministros na ilha de Capri, no sul da Itália, que teve a Ucrânia e os confrontos militares entre Israel e o Irã entre seus principais tópicos.
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, que estava em Capri para o encontro, afirmou a repórteres que o G7 havia identificado medidas específicas para ajudar a impulsionar a defesa aérea da Ucrânia. Ele não forneceu mais detalhes.
A Alemanha ressaltou anteriormente que entregará uma bateria de mísseis Patriot.
Após a cúpula, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, pontuou que a Ucrânia precisa de mais recursos imediatamente e alertou Pequim que as relações da China com a Europa serão prejudicadas se ela der apoio à indústria de defesa da Rússia.
“Quando se trata da base industrial de defesa da Rússia, o principal contribuinte neste momento (…) é a China”, disse Blinken.
“Se, por um lado, a China pretende manter boas relações com a Europa e outros países, não pode, por outro lado, estar alimentando o que é a maior ameaça à segurança europeia desde o fim da Guerra Fria”, advertiu.
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