O mercado asiático abriu em alta para os negócios de terça-feira (8), enquanto o mundo vê uma escalada na guerra comercial deflagrada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O republicano aplicou uma série de “tarifas recíprocas” aos parceiros comerciais dos EUA na quarta-feira (2) passada. Na sexta-feira (4), a China retribuiu o favor com uma taxa de 34% sobre os importados norte-americanos. Trump deu a Pequim até esta terça para recuar com a medida.
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Trump diz que não cogita pausa em tarifas
Após amargar cerca de 8% na segunda-feira (7), o Nikkei 225, principal indicador da bolsa de valores japonesa, subia 5,63% na abertura de terça, a 32.888,75 pontos.
Na Coreia do Sul, o Kospi subia 2% a 2.374,74 pontos. Já o benchmark australiano ASX 200 estava cerca de 1% mais alto.
Após dizer, ao longo do final de semana, que a China havia “jogado errado” e que os EUA venceriam a disputa comercial, Trump ameaçou o país asiático na segunda-feira com uma tarifa adicional de 50%.
Ao longo do dia, o presidente dos EUA negou um rumor de que cogitaria uma pausa nas tarifas, mas afirmou que estava aberto a negociar, citando nominalmente países como o Japão e a China.
Na manhã de segunda-feira, Trump conversou com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba.
Ishiba buscou reforçar que as políticas tarifárias norte-americanas são “extremamente decepcionantes” e pediu que Trump as repense.
“Eu disse ao presidente que o Japão tem sido o maior investidor nos Estados Unidos por cinco anos consecutivos e que as políticas tarifárias podem prejudicar as capacidades de investimento das empresas japonesas”, afirmou Ishiba a repórteres após a ligação com Trump.
O premiê “expressou fortes preocupações” de que as tarifas poderiam enfraquecer a capacidade das empresas japonesas de continuar realizando aportes.
O líder japonês ainda disse que, em vez de impor tarifas, ambos os países deveriam buscar esforços que forneçam benefícios mútuos.
Após a conversa, Trump disse que o Japão enviaria aos EUA uma “equipe de ponta” para negociações comerciais. Ao falar sobre a reunião com o japonês, aproveitou a deixa para voltar a apontar para a China.
“Países de todo o mundo estão falando conosco. Parâmetros duros, mas justos, estão sendo definidos. Falei com o primeiro-ministro japonês esta manhã. Ele está enviando uma equipe de ponta para negociar! Eles trataram os EUA muito mal no comércio. Eles não pegam nossos carros, mas nós pegamos MILHÕES deles. Da mesma forma, a agricultura e muitas outras ‘coisas’. Tudo tem que mudar, mas especialmente com a CHINA!!!”, escreveu Trump em sua rede social, Truth Social.
Logo após a conversa entre os dois, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, anunciou que ele e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, liderariam as negociações comerciais com o Japão.
Following a very constructive phone discussion with the Government of Japan, @POTUS @realDonaldTrump has tasked me and @USTradeRep to open negotiations to implement the President’s vision for the new Golden Age of Global Trade with @JPN_PMO Shigeru Ishiba and his Cabinet. https://t.co/oSXTh5ONOe
— Secretary of Treasury Scott Bessent (@SecScottBessent) April 7, 2025
Este conteúdo foi originalmente publicado em Bolsas na Ásia sobem após fortes perdas por tarifas; Japão salta 5% no site CNN Brasil.
O mercado asiático abriu em alta para os negócios de terça-feira (8), enquanto o mundo vê uma escalada na guerra comercial deflagrada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O republicano aplicou uma série de “tarifas recíprocas” aos parceiros comerciais dos EUA na quarta-feira (2) passada. Na sexta-feira (4), a China retribuiu o favor com uma taxa de 34% sobre os importados norte-americanos. Trump deu a Pequim até esta terça para recuar com a medida.
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Após dizer, ao longo do final de semana, que a China havia “jogado errado” e que os EUA venceriam a disputa comercial, Trump ameaçou o país asiático na segunda-feira com uma tarifa adicional de 50%.
Ao longo do dia, o presidente dos EUA negou um rumor de que cogitaria uma pausa nas tarifas, mas afirmou que estava aberto a negociar, citando nominalmente países como o Japão e a China.
Na manhã de segunda-feira, Trump conversou com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba.
Ishiba buscou reforçar que as políticas tarifárias norte-americanas são “extremamente decepcionantes” e pediu que Trump as repense.
“Eu disse ao presidente que o Japão tem sido o maior investidor nos Estados Unidos por cinco anos consecutivos e que as políticas tarifárias podem prejudicar as capacidades de investimento das empresas japonesas”, afirmou Ishiba a repórteres após a ligação com Trump.
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— Secretary of Treasury Scott Bessent (@SecScottBessent) April 7, 2025
Este conteúdo foi originalmente publicado em Bolsas na Ásia sobem após fortes perdas por tarifas; Japão salta 5% no site CNN Brasil.