O Japão disse na terça-feira (14) que “suspeita fortemente” que três balões espiões chineses entraram em seu espaço aéreo entre 2019 e 2021.
Três “objetos voadores em forma de balão” foram detectados entre novembro de 2019 e setembro de 2021, disse o Ministério da Defesa do Japão, acrescentando que “presume-se fortemente” que sejam aeronaves de “reconhecimento não tripulado” pilotadas pela China.
O ministério disse que pediu ao governo chinês para “confirmar os fatos sobre este assunto por meio dos canais diplomáticos” e pediu veementemente que isso não aconteça novamente.
Pequim rejeitou as alegações de Tóquio nesta quarta-feira (15).
“Nós nos opomos firmemente à campanha de difamação do lado japonês contra a China na ausência de evidências conclusivas”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, em uma entrevista regular à imprensa.
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As alegações japonesas seguem o registro de um balão chinês de alta altitude sobre a parte continental dos Estados Unidos no início deste mês.
Autoridades dos EUA afirmaram que o balão, que foi abatido por um jato da Força Aérea na costa Leste, perto das Carolinas, fazia parte de um grande programa de vigilância militar chinês que conduziu pelo menos duas dúzias de missões em pelo menos cinco continentes nos últimos anos.
A China, no entanto, alegou que era um equipamento de pesquisa civil desviado do curso.
Wang, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, acusou Tóquio de estar de acordo com Washington com suas novas alegações.
O Japão deve “manter uma posição objetiva e imparcial” e “parar de seguir os EUA” envolvendo-se em “especulação deliberada”, disse Wang.
O Ministério da Defesa do Japão alertou em seu comunicado que “se esforçaria para coletar e monitorar” quaisquer balões que invadissem o espaço aéreo do Japão sem permissão.
Questionado se os jatos da Força Aérea de Autodefesa do Japão derrubariam quaisquer balões não autorizados, o ministro da Defesa, Yasukazu Hamada, disse que isso era possível.
“As medidas necessárias podem ser tomadas quando consideradas necessárias para proteger a vida e a propriedade dos cidadãos”, disse Hamada.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Japão “suspeita fortemente” que balões espiões chineses entraram em seu espaço aéreo no site CNN Brasil.
O Japão disse na terça-feira (14) que “suspeita fortemente” que três balões espiões chineses entraram em seu espaço aéreo entre 2019 e 2021.
Três “objetos voadores em forma de balão” foram detectados entre novembro de 2019 e setembro de 2021, disse o Ministério da Defesa do Japão, acrescentando que “presume-se fortemente” que sejam aeronaves de “reconhecimento não tripulado” pilotadas pela China.
O ministério disse que pediu ao governo chinês para “confirmar os fatos sobre este assunto por meio dos canais diplomáticos” e pediu veementemente que isso não aconteça novamente.
Pequim rejeitou as alegações de Tóquio nesta quarta-feira (15).
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Autoridades dos EUA afirmaram que o balão, que foi abatido por um jato da Força Aérea na costa Leste, perto das Carolinas, fazia parte de um grande programa de vigilância militar chinês que conduziu pelo menos duas dúzias de missões em pelo menos cinco continentes nos últimos anos.
A China, no entanto, alegou que era um equipamento de pesquisa civil desviado do curso.
Wang, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, acusou Tóquio de estar de acordo com Washington com suas novas alegações.
O Japão deve “manter uma posição objetiva e imparcial” e “parar de seguir os EUA” envolvendo-se em “especulação deliberada”, disse Wang.
O Ministério da Defesa do Japão alertou em seu comunicado que “se esforçaria para coletar e monitorar” quaisquer balões que invadissem o espaço aéreo do Japão sem permissão.
Questionado se os jatos da Força Aérea de Autodefesa do Japão derrubariam quaisquer balões não autorizados, o ministro da Defesa, Yasukazu Hamada, disse que isso era possível.
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