China se posiciona contra prováveis restrições a vendas de semicondutores pelos EUA

O governo da China criticou a possibilidade de os Estados Unidos usarem medidas mais rigorosas que pressionariam empresas de países como Japão e Holanda a restringir o comércio de semicondutores chineses.

“Os Estados Unidos exageram no conceito de segurança nacional, politizam questões comerciais e tecnológicas e as usam como armas para apertar o controle sobre a exportação de chips para a China e coagir outros países a irem atrás da indústria chinesa de semicondutores”, afirmou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Lin Jian, nesta quarta-feira (17).

Leia Mais

Eólica offshore pode ser “nova energia hidrelétrica” do Brasil, diz estudo do Banco Mundial

Presidente Lula está comprometido com metas fiscais, diz Padilha

Associação da indústria de alimentos anuncia R$ 120 bilhões de investimentos no setor até 2026

O representante chinês disse que esse posicionamento prejudicaria severamente as regras do comércio internacional, desestabilizaria as cadeias industriais e de suprimentos globais, o que não atenderia ao interesse de ninguém.

“A China se opõe firmemente a isso”, disse o porta-voz, observando que a China espera que os países relevantes façam a coisa certa, resistam firmemente à coerção e defendam conjuntamente uma ordem comercial internacional justa e aberta para proteger seus próprios interesses de longo prazo.

Segundo notícia publicada na Bloomberg, o governo do presidente Joe Biden disse a aliados democratas que considera aplicar restrições comerciais mais severas sobre empresas como a Tokyo Electron e ASML Holding, caso elas continuem fornecendo tecnologia avançada de semicondutores para a China.

A ASML despencou na Bolsa de Amsterdã e arrastou outras fabricantes de chips.

Este conteúdo foi originalmente publicado em China se posiciona contra prováveis restrições a vendas de semicondutores pelos EUA no site CNN Brasil.

Translate »